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A influência dos pensamentos linear e sistêmico no ambiente de trabalho


Tendo por base os novos desafios que continuamente surgem no mundo corporativo, alguém já disse que é preciso acrescentar à velha metáfora “a equipe precisa ser afinada como uma orquestra sinfônica”, a frase: “e também irreverente e criativa como uma banda de jazz”. O que nos fará andar equilibradamente na corda bamba deste novo mundo é a conscientização da existência e da grande influência que o pensamento linear e o pensamento sistêmico exercem no ambiente de trabalho. O pensamento linear tem a ver com o mundo newtoniano; o pensamento sistêmico tem a ver com o mundo quântico. Para o leitor entender os conceitos “mundo newtoniano/pensamento linear” e “mundo quântico/pensamento sistêmico”, exponho a seguir alguns exemplos, evidenciando seus contrastes e a necessidade da prevalência do segundo. Sob a vigência do pensamento linear, a regra era o líder preservar o poder e controlar seus liderados. Sob a vigência do pensamento sistêmico a regra é: “utilizemo-nos do diálogo para que a liderança seja compartilhada e também para que o poder seja distribuído entre os membros da equipe”. Na atualidade, em vez de controlar, cabe ao líder melhorar o relacionamento entre a equipe e criar ambiente que estimule a auto-motivação. Não há necessidade de controlar o pessoal em ambiente em que prevalece a auto-motivação e o bom relacionamento.


Sob a vigência do pensamento linear, a regra era o líder passar tarefas ao seu pessoal e culpá-los caso os resultados não fossem bons. Sob o pensamento sistêmico a regra é: “Utilizemo-nos do diálogo para que os liderados especializem-se em utilizar processos em vez de executar tarefas”. Quando os serviços são executados mediante processos, falhas eventuais são identificadas mais facilmente. E, em vez de culpar a pessoa, corrige-se o processo. A linguagem linear estimula a cultura de “achar o culpado”. A linguagem sistêmica estimula a cultura de “procurar a solução”.


Sob a vigência do pensamento linear, a regra era que as decisões deveriam ser tomadas de cima para baixo. De acordo com o pensamento sistêmico, descobriu-se que os colaboradores tornam-se mais comprometidos quando sentem que são parte integrante das tomadas de decisão. Agora a regra é: “Utilizemo-nos do diálogo para que os liderados enxerguem a real extensão dos problemas e dos desafios e os estimulemos a apresentarem estratégias ou soluções”. Quando os serviços são executados por pessoas que ajudaram na formulação de suas estratégias, etapas e processos, o comprometimento é a conseqüência natural, assim como os bons resultados.

O pensamento sistêmico, produto do mundo quântico, tem o diálogo como sua base de apoio. Esse é o “resumo da ópera”.


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